O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul entregou nesta última terça-feira (1º) o termo de referência que autoriza a Bracell a realizar o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente) da nova fábrica de celulose que será construída no município de Água Clara. A entrega foi realizada pelo governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), durante o Congresso e Exposição Internacional de Papel e Celulose, que acontece em São Paulo até o dia 3 de outubro.
A Bracell, uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo, anunciou que pretende investir R$ 25 bilhões na construção desta nova unidade no Estado. Com a entrega do termo de referência, a expectativa é de que o EIA/Rima seja concluído até janeiro de 2025.
Capacidade produtiva e geração de empregos
Segundo o secretário Jaime Verruck, a nova fábrica terá uma capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano e será a sexta planta do setor em Mato Grosso do Sul. Localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano de Água Clara, a unidade promete gerar 10 mil empregos durante a fase de construção e 3 mil postos permanentes na operação.
Confiança no Estado e apoio ao empreendimento
Durante a entrega do documento, o governador Eduardo Riedel destacou a confiança da Bracell em Mato Grosso do Sul e reafirmou o compromisso do governo em apoiar o projeto. “Estamos trabalhando para garantir que todas as licenças e estudos ambientais sejam concluídos dentro do prazo e com a máxima transparência. Nosso objetivo é proporcionar a infraestrutura e a competitividade necessárias para que a Bracell possa expandir suas operações com sucesso em nosso Estado”, afirmou Riedel.
Mato Grosso do Sul: Vale da Celulose
Com esta nova planta, o Estado reforça sua posição como o principal produtor de celulose do Brasil, consolidando o título de Vale da Celulose. “Já contamos com vários players globais se posicionando no Estado, e a Bracell, que já tem dois viveiros e mais de dois mil funcionários, está agora avançando com a proposta de implantação desta indústria. O próximo passo será discutir questões relacionadas à infraestrutura, qualificação de mão de obra e logística para viabilizar o projeto”, completou Verruck
